
Os principais fornecedores de automóveis na Alemanha dizem que estão lutando com os altos custos iniciais da mudança para veículos elétricos e a “demanda lenta”, com as empresas buscando demitir milhares de trabalhadores, até 20% do total de funcionários em alguns casos, nos próximos anos.
A ZF Friedrichshafen, que fabrica transmissões, sistemas de absorção de choque e componentes de chassis para mais de 55 marcas de automóveis e é o segundo maior fornecedor da Alemanha depois da Bosch, disse que poderia demitir até 12.000 pessoas em um “pior cenário” até 2030, relata O Financial Times. A empresa emprega 165.000 pessoas ao redor do mundo. Após o anúncio, cerca de 3.000 funcionários da ZF protestaram contra os cortes, marchando pelas ruas ao redor da sede da empresa em Friedrichshafen, Alemanha.
A Bosch, a maior fornecedora automotiva do mundo para Ford, GM, Toyota, VW e BMW, entre outras, disse na semana passada que até 1.200 empregadores em sua divisão de software e eletrônicos seriam demitidos até o final de 2026, e que 80% desses cortes ocorreriam na sede em Stuttgart, na Alemanha. Em 2022, a empresa disse que gastaria € 2 bilhões no retreinamento de alguns de seus mais de 400.000 funcionários para estarem mais bem equipados para trabalhar na produção de peças de EV.
O fabricante alemão de peças para automóveis Continental também disse em novembro passado que também estava cortando milhares de empregos em todo o mundo como parte de um plano para economizar € 400 milhões (US$ 428 milhões) por ano a partir de 2025.
A inflação elevada, o aumento das matérias-primas e os custos crescentes da energia são algumas das razões pelas quais as empresas estão a oferecer os cortes, FÉ relatórios. A ZF acrescenta que empregos serão inevitavelmente perdidos porque os componentes de EV exigem metade da mão de obra para serem produzidos em comparação aos veículos ICE. Os fornecedores automotivos também fizeram investimentos pesados na mudança para o elétrico, e agora estão vendo seus mercados serem atingidos devido à absorção mais lenta do que o esperado e ao fato de que as vendas de carros estão “historicamente baixas”, relata o FÉ. A ZF relatou uma dívida líquida de € 11,5 bilhões no final de junho passado, o que levou à eliminação de cerca de 800 empregos.
No mês passado, a Volkswagen disse que cortaria milhares de empregos na Alemanha em um esforço para cortar US$ 11 bilhões em custos. A unidade de Zwickau da Volkswagen, que emprega 10.000 e é a primeira a produzir exclusivamente carros elétricos, vem cortando empregos devido ao enfraquecimento das demandas de produção, começando com 500 empregos temporários sendo cortados no ano que vem. Na subsidiária de software da VW, Cariad, 2.000 das 6.5000 pessoas empregadas lá perderão seus empregos nos próximos dois anos.
Opinião do Eletrizados
Os baluartes alemães — BMW, Volkswagen e Mercedes, e os fornecedores europeus de seus veículos — estão em uma posição difícil, lutando para se adaptar aos EVs e acompanhar o ritmo da inovação conforme a Tesla assume o controle e a China se aproxima. Mais notícias ruins também, pois as perdas de empregos levam à instabilidade política, pois os sindicatos alemães são uma parte crucial do processo político. Mas para as montadoras alemãs, ainda há tempo para reverter a situação. A BMW diz que agora está investindo US$ 711 milhões (€ 650 milhões) para converter sua principal fábrica em Munique para produzir exclusivamente veículos elétricos até o final de 2027, na esperança de impulsionar seus EVs Neue Klasse de próxima geração. E falando em sindicatos, tanto a Bosch quanto a ZF enfrentarão longas negociações com representantes sindicais, o que é exigido pela lei alemã, para resolver os detalhes das demissões e planos de reestruturação.
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